Sábado, 24 de Maio de 2008

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publicado por wildbeast às 22:18
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Terça-feira, 18 de Março de 2008

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publicado por wildbeast às 21:19
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Terça-feira, 25 de Dezembro de 2007

É Natal

Que bom… É Natal!

 

Há magia no ar,

Sorrisos nos lábios,

Cânticos nas gargantas,

Prendas escondidas, por abrir…

 

Há bonecos de neve,

Casacos de lã,

Gente apressada,

Botas tão quentinhas.

 

E há rabanadas…

Ahhh as rabanadas…

E filhoses e doces

E figos e nozes

E aletria e pudins.

 

Há homens de barbas

E casacos vermelhos,

Trenós cintilantes,

Renas tão velozes.

 

Há crianças felizes,

Olhos luzindo

Quais diamantes…

Há “paz”… Há “amor”…

 

Que bom… É Natal!

 

Há crianças sofrendo,

Morrendo de fome,

Homens tremendo,

Morrendo de dor.

 

Há bombas rebentando,

Balas silvando,

Mulheres que choram,

Seus filhos gemendo,

Homens matando,

Quais bichos mordendo…

 

E há presentes…

E há gritos!

E há alegria…

E há dor!

 

Merda…É Natal!   

publicado por wildbeast às 18:17
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Domingo, 30 de Setembro de 2007

Beija-flor III

Como um pássaro de sonho,

Beijaste o mel da minha vida…

Com diáfanas asas, tão suaves,

Acariciaste a minha pele…

Num voo tão delicado,

Alegraste os meus olhos…

Solitário, e tão frágil,

Sobrevoaste-me o coração…

 

Estendi-te a mão, devagar…

Tinhas medo…

 

Voamos, dançamos,

Corremos, amamos…

 

E os dias eram belos,

As manhãs eram claras,

E o medo foi-se embora,

E o Sol voltou de novo…

 

Veio a noite…

 

A tua ausência, colibri,

O teu olhar, pequeno pássaro,

Correm-me nas veias…

Por onde voas, colibri?

Estas papoilas feneceram,

Estes jasmins, já secaram,

Sem teus beijos, colibri…

publicado por wildbeast às 18:50
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Sexta-feira, 28 de Setembro de 2007

Beija-flor II

 

Vindo de parte nenhuma,

Planando ao acaso,

Tão pequena e bela ave,

Mais bela ainda que o luar…

Visitante de flores,

Abelha curiosa e veloz…

 

Pairas no ar como uma brisa,

Recuas, sem pousar,

Elegante nos manejos…

Pequeno polegar, singelo voador,

Beijando as pétalas,

Namorando o orvalho…

 

O tempo dum suspiro, e…

Desapareces… e voltas…

Quente, tal raio de Sol

Esquivo qual arco-íris…

 

Meu colibri…

Meu pequeno beija-flor…

 

Tão lindo… tão frágil…

publicado por wildbeast às 23:43
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Beija-flor I

Beija-flor, verde, senhor dos planaltos,

À luz d’alva, tocado por um dedo de Sol,

Que acaricia o seu ninho singelo e fino,

Levanta-se no ar, como se uma brisa fosse…

 

Paira sobre os regatos frescos,

Saltita nos bambus delgados,

Admira as papoilas reluzentes,

Abre as asas, curioso brincalhão…

 

Desce então, sobre a flor mais bela,

Levita, bebendo amor na pétala pura,

Que destrói, pensando amá-la…

 

Nos teus lábios puros, meu amor

Também a minha alma quis morrer,

Naquele primeiro e terno beijo…

publicado por wildbeast às 23:30
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Segunda-feira, 17 de Setembro de 2007

A vida... escrita

Chorar, sentir, escrever

Cada palavra, cada sílaba…

Gritar, berrar, escrever

Os tormentos, sofrimentos,

Até cair, até sentir

Os ferimentos e blasfémias…

 

Ver, no crepúsculo,

A solidão do dia que morre

Escorrer no papel dos sonhos,

O amor perdido…

Um borrão vermelho,

Vomitado pela pena,

Deixado como assinatura,

Enfim liberta da própria alma,

Da sua essência, do seu destino…

 

Recomeçar, baixar a cabeça,

Humilhar-se, suplicar sem esperança,

Em vão… Esperar, sonhar…

Que ela volte…

 

Olhar aquela luz branca,

Ao longe… Não mais sentir

Um coração que morre cada dia,

Lentamente… soçobrando…

publicado por wildbeast às 23:44
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Quinta-feira, 13 de Setembro de 2007

Tormenta de existir

Cabelo ao vento, olhos molhados,

Lábios balbuciantes,

Sabes que chorei.

 

Um soluço sufocado na garganta,

Uma angústia que domina,

Um grito que não se ouve.

 

Dolente, o tempo não passa.

Geme o vento em ais,

Corda partida num braço de guitarra.

 

Cabeça baixa, alma despedaçada,

Passos que se arrastam,

Perdido na penumbra.

 

Olhos sem brilho,

Pensamentos distantes,

Um riso que se foi.

 

Olho-te de longe,

Por vezes…

E à noite, tenho frio.

 

Sabes-me de cor, lês-me o coração…

Sabes, por isso, que muitas vezes,

Sozinho… ele chora…

publicado por wildbeast às 22:17
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Quarta-feira, 12 de Setembro de 2007

A dor da tristeza

Com traços inseguros, desenho-me…

A chuva cai,

O meu olhar torna-se sombrio…

 

A tinta negra espalha-se

Como se grossas lágrimas fosse…

 

Já não rio.

A angústia prende-me,

Agarra-me…

Uma enorme sombra negra

Tomou conta de mim…

 

O coração sangra
E esta pena com que desenho

Parece penetrar-me nas artérias…

O coração quer parar de bater,

Mas não pára!

 

Bate mais forte ainda

Como se mil diabos

Dançassem, livres,

No seu terreiro.

 

É um bater doloroso,

Que oprime,

Que cansa,

Que dói…


Perco-me e afundo-me,

Nesta folha que risco,

Tão prenhe de tristeza…

 

As lágrimas rolam

E esta pintura cuja tinta já secou,

Torna-se líquida

E mistura-se às lembranças

Que navegam nestas águas.

 

Neste deserto de melancolia,

Sonho com um anjo

De asas abertas

Que me estende a mão…

 

À minha volta

A tinta escorre,

Perdendo-se, para sempre,

Bem fundo… na alma…

publicado por wildbeast às 15:35
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Domingo, 5 de Agosto de 2007

Até que o sol rompa

 

 

Nunca vi uma noite tão longa, tão silenciosa, como esta…

Um vento frio sussurra o teu nome por entre os pinheiros

Enquanto as nuvens nocturnas correm por um céu sem estrelas…

Deus, criaste o dia… o diabo desenhou esta noite.

 

Esta noite, as minhas memórias cavalgam sem freio,

Assaltam-me pensamentos, do que fiz, do que disse,

Do que poderia ter-te dito… do que não disse…

Porque não adivinhei que iria doer tanto?

Porque nunca esperei que te fosses…

 

À janela, olho a noite sem fim…

As nuvens e o vento foram-se. Só ficou a lua

E os altos e escuros pinheiros gritando ao céu de ébano…

Uma coruja pia… o meu coração sangra.

 

Esta noite, o vinho escorre-me dos lábios,

Espesso, escuro, como sangue…

E depois? Que farei, enquanto espero a manhã?

Enquanto espero que o sol rompa e me dê alento

Para esperar a próxima noite longa…

 

 

Esta noite fico sentado ao teu lado, Mãe…

Feliz aniversário…

publicado por wildbeast às 00:10
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